Resumo: | Foram analisadas 24 amostras de leite de lactantes da região de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, visando avaliar o grau de contaminação do leite humano pelo DDT.Os praguicidas foram extraídos da gordura do leite de acordo com a técnica utilizada por ALMEIDA & BARRETO (1971) e depois identificados e dosados por cromatografia em fase gasosa, em aparelho com detector de captura eletrônica. Em todas as amostras analisadas froam encontrados resíduos de DDT. O teor de DDT total (DDE+DDT) variou de 0,010 a 0,319 mg/kg com um teor médio de 0,090 mg/kg. Observou-se que estes valores encontrados situam-se em níveis relativamente baixos, quando comparados àqueles encontrados em outros países; doadoras oriundas da zona rural apresentaram teores um pouco mais elevados que as da zona urbana, primíparas apresentarm teores mais elevados que as demais e menores concentrações foram encontradas em brancas. Em relação ao limite de resíduo estranho adotado pela FAO/OMS, os totai obtidos variam de 0,2 a 6,8 vezes o limite (valor médio a 2 vezes), e levando-se em conta a ingestão diária acaitável (IDA) de 0,005 mg/kg de DDT, proposta pelas aludidas organizações, os lactentes em aputa estariam consumindo entre 0,25 a 7,95 vezes a quota aceitável, e em média 2,25 vezes aquela dose. (AU)^ipt.
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