Resumo: | O consumo de bebidas alcoólicas por lactantes vem despertando atenção, sem encontrar respostas conclusivas tanto na nutrição como no metabolismo. Objetivou-se estudar os efeitos nutricionais do consumo de etanol na forma de bebida destilada e fermentada, associado a uma dieta constituída por alimentos habituais do Nordeste brasileiro. Foram utilizadas 30 ratas Wistar, lactantes, divididas em 05 grupos, com suas respectivas ninhadas, sendo feita uma padronização (08 filhotes) no segundo dia de vida. Os animais receberam uma única dieta equilibrada à base de feijão carioquinha, arroz polido, frango, farinha de mandioca e óleo de soja, com um teor protéico de 18 por cento. À ração, foram adicionados diferentes líquidos, conforme o esquema experimental: G1-água destilada; G2-solução hidroalcoólica á 5 por cento; G3-água com maltodextrina, substituindo as calorias do álcool; G4- cerveja com etanol á 5 por cento; G5 -água com maltodextrina, substituindo as calorias da cerveja. Durante 12 dias analisou-se o consumo alimentar e calórico, a ingestão hídrica e etílica, e o percentual de devorados e mortos. No final do periodo procedeu-se a retirada do leite materno para análise (PTN, CH, Lipideos, Sódio, potássio) e retirada do sangue das mães e RNs (Glicose, Colesterol, HDL-C, LDL-C, TG, PTN, Albumina, Vitamina A). Foi determinado o peso relativo do fígado / rim das mães e figado/ rim / cerebro / coração dos RNs, e em todos os grupos analisou-se a gordura da carcaça. Foram utilizados os teste de Mann-Whitten, Locrank e o teste de duas proporções para análise estatística. Os resultados indicam que, no GA, ocorreu nas mães perda de peso, a partir do 12º dia, reduzida ingestão hídrica, maior consumo alimentar no 4º dia, elevação no potássio do leite materno e no peso do rim e redução dos teores de vitamina A circulante... (AU)^ipt.
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